Monumento aos Mortos da Segunda Guerra
Bom Dia!
Passeando pelo aterro, mais especificamente localizado no bairro da Glória, no Rio de Janeiro, podemos encontar o Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial, tamném conhecido como "Monumento aos Pracinhas". Nós cariocas passamos pelo aterro e muitas vezes não notamos este espaço dedicado a memória dos soldados brasileiros . Sendo que o monumento é uma justa homenagem aos 467 soldados brasileiros mortos em combate durante a Segunda Guerra na Itália.
O local foi idealizado pelo marechal João Baptista Mascarenhas de Morais (sendo o comandante da força expedicionária brasileira durante a campanha na Itália, a conhecida FEB). O local receberia os restos mortais dos soldados que lutaram na Itália. As obras do monumento começaram em 24 de junho de 1957, sendo inaugurada em 7 de abril do mesmo ano, porém sp foram concluidas as obras em 24 de junho de 1959. Inauguradas novamente em 5 de agosto do mesmo ano.
O monumento possui três planos, que são:
1- Plataforma elevada, que atinge 31 metros de altura, onde foi empregado pela primeira vez no país o concreto aparente, que é uma mistura de água, cimento, areia e pedra britada que não é revestida de tintas e vernizes;
2- O Mausoléu;
3- O Museu, que possui peças usadas pelos combatentes no conflito, inclusive visitei o museu, que é bem interessante e eu mesmo nem sabia que existia até então.
Este conjunto conta com três obras que são de autoria de:
Uma escultura em metal de autoria de Júlio Catelli Filho, homenageando a força aérea brasileira;
Uma escultura em granito de autoria de Alfredo Cesshiatti, homenageando os pracinhas das três armas;
E um painel de azulejos de autoria de Anísio Medeiros, homenageando os mortos civis e militares no mar.
O local ocorre alguns eventos e solenidades, um deles é a troca de guarda, onde uma força militar que guardou o monumento durante um mês troca com outra força militar, num rodízio entre Marinha , Exército e Aeronáutica.
História
Sua história é também interessante, onde no dia 20 de junho de 1960, partiu para Itália uma comissão presidida pelo Marechal Oswaldo Correia de Farias (Comandante de Artilharia Divisória), com o objetivo de proceder a exumação dos mais de 400 soldados mortos que foram sepultados no cemitério brasileiro na cidade de Pistoia (uma comuna italiana localizada na região de Toscana), onde seriam preparados para o translado no Brasil. Chegando ao Brasil em 15 de dezembro de 1960, trazdendo os corpos em caixas individuais de zinco, encerradas em urnas de madeira. Onde após uma solenidade as urnas foram depositadas em respectivos jazigoss no Mauzoléu. Uma das urnas dos mortos não indentificado foi utilizada para representar o Soldado Desconhecido e foi entregue pelo Marechal Mascarenhas de Moraes ao então presidente na época (Juselino Kubitschek), que depositou na base do Pórtico Monumental.
Em datas determinadas, muitas nações e inclusive o Brasil prestão sua homenagem ao Soldado Desconhecido, onde é depositado uma coroa de flores ao túmulo.
Por ser um marco histórico do Brasil e pela sua localização no aterro, merece uma visita e olha que da para tirar boas fotos, além de ser um lugar bonito com vista para o aterro do flamengo, pão de açúcar, marina da Glória.
Todo o complexo do monumento ocupa uma área de 6850 m², sendo criado antes mesmo do Parque do Flamengo. Uma curiosidade interessante é o termo "Cobra vai fumar", você sabe porque este apelido?
Surgiu no final de 1944, durante a Segunda Guerra Mundial, quando se falava que o Brasil entraria na Guerra, e os repórteres diziam "É mais fácil uma cobra fumar que o Brasil entrar na Guerra"
Imagens
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